O que falta dizer sobre o Novak Djokovic de 2011? Os números são constantemente repetidos: 32 vitórias e nenhuma derrota na temporada, 34 seguidas. Se você quiser ser fanfarrão, conte mais duas da Copa Hopman (torneio de exibição) e você tem um começo de ano histórico, que dificilmente será repetido em muitos anos.
Por mais que eu esteja feliz pelo Nole, fico morrendo de medo do ano que vem, no qual ele terá que defender tudo isso. Aliás, será que ele estará liderando o ranking? No ano passado, quando Djoko disse que seu sonho era ser número 1, lembro que eu dei risada lendo. Parecia tão distante. Hoje é uma realidade e pode ser alcançada em Roland Garros, mas a tendência é que ele continue perseguindo até o US Open. Se o Nadal for número 1 depois de Nova York, já era, fica lá para sempre.
O bom é que chegamos em Roland Garros com um mais de um candidato ao título. O Federer sempre foi o segundo favorito em Paris, mas, hoje em dia, está complicado para o suíço levar a melhor até na quadra dura. De qualquer forma, nunca é bom descartar Federer. Ele já ganhou o torneio, afinal. Mas Djokovic certamente surge mais forte e David Ferrer também é uma boa aposta. O número 2 da Espanha exigiu mais do sérvio do que o Nadal (o Bellucci também, hehe) e, se pegar uma chave boa, pode chegar sim à final. Um degrau abaixo, coloco Robin Soderling, Andy Murray e Juan Martin Del Potro. A realidade deles hoje é parar nas quartas, mas Rafa e Roger sabem muito bem como esses três adoram surpreender.
Pitaquinhos:
– quando Rafa saiu de 0/4 para igualar no primeiro set, eu tive certeza que iria atropelar depois. Not really…
– Federer foi muito corajoso no primeiro set contra o Rafa. Mas no segundo…
– a torcida de Madri é um pé no saco
– não achei as apresentações de Nole no saibro tão boas quanto as de Indian Wells/Miami
Olho na Olhuda
Petra Kvitova, a Olhuda, venceu o Premier de Madri. A campanha da canhota tcheca nesse ano é muito boa, com três títulos, dois deles de primeira linha. Seu estilo de jogo é agressivo, corajoso e seu comportamento é instável, como o de todas, mas bem menos outros nomes surgindo por aí (estou falando com você, Yanina).
Bela participação também da vice Victoria Azarenka, que se firmou definitivamente no top 10 (ou 5) e é sim grande candidata ao título em Roland Garros. Mas grande nome para Paris ainda é Caroline Wozniacki (para mim, ok?), principalmente com a Clijsters baleada e as outras bem ranqueadas em má fase.
Muito curiosa para o jogo de Bellucci contra…………. Lorenzi. Provavelmente sem câmeras, voltaremos aos velhos (tipo, semana passada) tempos de acompanhá-lo no Live Scores. Espero que sem emoções. Sua estreia é na terça. Roma, here we go!